A piada é velha: se todos os chineses subissem em uma mesa, uns sobre os ombros dos outros e saltassem, caindo no chão ao mesmo tempo, o tremor seria sentido do outro lado do mundo. Agora, se pelo menos metade da população da China decidisse mudar seus hábitos alimentares e passasse a consumir carne produzida à base de plantas (plant-based meat), em que parte da cadeia de suprimento global esse abalo econômico seria sentido?
É o que a revista Time questiona ao mostrar como empresas que produzem carne à base de plantas estão conquistando gradativamente o paladar dos chineses – acostumados a refeições com carne desde que o país entrou no ciclo de industrialização. Na década de 1960, o chinês médio consumia menos de 5 kg de carne por ano. No final dos anos 1980, o consumo aumentou para 20 kg per capita e agora atingiu 63 kg. Hoje, a China consome 28% da carne do mundo, incluindo metade de toda a carne de porco.
O mercado chinês de carne à base de plantas e outros substitutos foi estimado em US$ 910 milhões, em 2018 – comparado com US$ 684 milhões nos Estados Unidos –, com uma projeção de crescimento de 20% a 25% ao ano. O último relatório da MarketsandMarkets aponta que o mercado global de carne à base de plantas estimado para 2020 era de US$ 4,3 bilhões, com projeção para atingir US$ 8,3 bilhões até 2025.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Mercado de proteína de insetos atrai investidores, movimenta ecossistema de inovação e conta com apoio da comunidade científica
As companhias que produzem carne vegetal disputam nos bastidores os contratos com McDonald's, Burger King e Pizza Hut
A demanda global por carne bovina e outras carnes de ruminantes pode aumentar em 88% entre 2010 e 2050, de acordo com uma análise que o World Resources Institute fez de dados da FAO
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso