Nossos cérebros “pensam” por meio da eletricidade – vastas redes de minúsculos interruptores que enviam sinais para frente e para trás em uma dança entrelaçada. Se os pensamentos, sentimentos e outras atividades mentais nada mais são do que sinais eletroquímicos fluindo em torno de uma vasta rede de células cerebrais, será que a conexão desses sinais com a eletrônica digital nos permitirá aprimorar as habilidades de nossos cérebros?
Desde os primeiros trabalhos sobre a Memória Temporal Hierárquica para as Redes Corticais Recursivas até hoje, Dileep George, co-fundador da Vicarious AI, estudioso da interseção da Neurociência e Inteligência Artificial, sempre buscou criar uma inteligência intimamente inspirada pelo cérebro humano. Nesse momento, por exemplo, se dedica a saber como os robôs poderão ajudar empresas essenciais a continuar operando com distanciamento social.
Nessa conversa divertida com Lex Fridman, Dileep abordou desde a codificação de informações no cérebro até os mais recentes avanços em suas áreas de interesse, como a linguagem GPT-3, da OpenAI e o chip cerebral da Neuralink (trecho acima).
Deixando o hype futurista em torno das BCIs (Brain-Computer Interfaces) um pouco de lado, ele aponta aplicações práticas que serão capazes de ajudar as pessoas a superar limitações físicas, como controlar próteses biônicas ou serem capazes de se comunicar. Isso, claro, desde que o cérebro humano consiga se adaptar a elas, parte na qual tem maior interesse. “Serão dois sistemas ajustando um ao outro”, diz, lembrando que sabemos muito pouco sobre um deles: o cérebro humano.
Atualmente, a abordagem predominante em IA é usar dados ilimitados para resolver problemas estreitamente definidos. Para progredir em direção à inteligência humana, os benchmarks de IA precisarão ser estendidos para se concentrar mais na eficiência dos dados, flexibilidade de raciocínio e transferência de conhecimento entre tarefas.
Vale ler também:
Empresas que tratam rotulagem como capex cognitivo, e não custo operacional, estão melhor preparadas para transformar aprendizado em ROI.
O pico de expectativas sobre vibe coding está cedendo lugar a um uso mais controlado. Em protótipos e automações locais, funciona. Em produção, sem governança, vira dívida técnica e risco.
Cisco mede a prontidão, IBM mede a transformação — juntas, expõem o ponto cego da maturidade em IA. Charlene Li mostra o caminho para atingi-la.
Segundo a McKinsey, liderar na era da IA Agêntica exige CEOs fluentes em tecnologia, capazes de equilibrar velocidade, confiança e responsabilidade em um modelo híbrido entre humanos e agentes inteligentes
Para que a IA gere valor real, as empresas precisam abandonar pilotos isolados e investir no que torna o trabalho mais humano
Em 2026, infraestrutura, governança e métricas reais começam a substituir promessas e hype, segundo novo relatório do Gartner.
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso
