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Simone Kliass, vice-presidente da XRBR, acredita que possamos construir um metaverso mais inclusivo, ético e diverso. FOTO: Divulgação
ENTREVISTA

“Um metaverso elitista, que excluísse as pessoas, não seria nada interessante, nem economicamente viável”

A fundadora da XRBR - Associação Brasileira de Realidade Estendida, Simone Kliass considera que estamos no momento exato da concepção de novos mundos e devemos escolher como habitá-los

Por Rosane Serro 01/03/2023

Qual a chance de uma atriz, formada na Escola de Teatro Célia Helena, apresentadora, locutora, oradora e mestre de cerimônias também criar uma comunidade dedicada à realidade estendida? Pouca? E qual a chance de essa mesma atriz e locutora se aventurar ainda mais e fundar uma organização nacional para fomentar o mercado de empresas e profissionais neste setor? Nenhuma? Resposta errada. A probabilidade é tanta que Simone Kliass, lead ambassador da Women in Voice (e consultora de locução no Edge Studio em Nova York), além de participar de atividades narrativas, dedica seu tempo a buscar oportunidades para consolidar o ecossistema brasileiro de X-Reality.

Voz oficial da LATAM Airlines, do canal do assinante da SKY e do Aeroporto internacional de SP, Simone narrou a experiência imersiva interativa "A Linha" vencedora do Primetime Emmy em 2020, mas é na discussão a respeito do futuro do metaverso e das realidades estendidas (Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Realidade Mista – conhecida como XR) que o entusiasmo aflora rápido. Simone está empenhada em construir as condições – profissionais, legais e técnicas – para que estes ambientes sejam justos, éticos e equânimes, especialmente na questão de gênero. A locutora luta pela qualificação e empregabilidade feminina dentro e fora dos multiversos. E por um motivo muito simples: “Todos os assuntos são de mulheres e devem ser.”

Nesta entrevista exclusiva à THE SHIFT, a fundadora e vice-presidente da XRBR - Associação Brasileira de Realidade Estendida fala sobre sua multiplicidade, a violência sofrida pelas mulheres no mundo virtual e como o metaverso – criado, a princípio, para ser um gêmeo digital do funcionamento social e comercial do mundo real – pode ser estruturado de modo mais inclusivo, ético e diverso.
Confira suas considerações:

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