O cineasta Ricardo Laganaro acredita no potencial da tecnologia para transformar experiências já existentes, como mostra em seu filme "A Linha", que utiliza elementos de Realidade Virtual
O cineasta brasileiro que ganhou um Emmy de inovação: assim está se tornando conhecido Ricardo Laganaro desde a última semana. Não se trata de uma analogia. A maior premiação da televisão norte-americana deste ano concedeu o prêmio de Outstanding Innovation in Interactive Media (Excepcional Inovação em Mídia Interativa) para a produção "A Linha", lançada internacionalmente em 2019.
Ricardo Laganaro é um dos sócios do estúdio Árvore, uma produtora de experiências em Realidade Virtual (VR) com modelo de startup, onde foi desenvolvida a obra premiada. O reconhecimento internacional em diversos festivais de cinema posiciona a empresa na vanguarda mundial do novo formato narrativo. Não à toa, o projeto está sendo traduzido para diversas línguas e conta com interesse da China.
No entanto, o mercado de narrativas imersivas em VR, excluindo o universo dos games, ainda é bastante restrito globalmente. No Brasil, o difícil acesso aos equipamentos torna o setor mais incipiente. “É uma ideia de longo-prazo, porque o mercado está nascendo agora”, explica Laganaro sobre o modelo da produtora. “Não dá para exigir receita de projetos que não têm consumidor. É um conceito de pesquisa e desenvolvimento”.
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