Ter a vacina e vacinar o mundo inteiro não é a mesma coisa. O "novo normal" talvez se torne mais norma do que se imaginava
A resposta não é simples. Muda muita coisa, mas não exatamente o que você pode estar imaginando, e não no prazo que você pode estar desejando. Quem melhor sumarizou a dualidade da situação foi o reitor da escola de saúde pública da Universidade de Brown, Ashish Jha, em um tweet: "Todos temos que ter em mente dois fatos contraditórios: 1- estamos entrando nos piores dias da pandemia. Nos próximos dois meses vamos ver um bocado de infecções e mortes; 2- Há uma luz no fim do túnel e hoje a luz ficou mais brilhante".
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A luz, no caso, é o anúncio feito pela Pfizer e a BioNTech, no dia 9/11, de que sua vacina BNT162b2, candidata a combater o SARS-CoV-2, tinha atingido em testes 90% de eficácia comprovada de imunização contra a Covid-19, e que estariam prontos para produzir globalmente até 50 milhões de doses de vacina em 2020 e até 1,3 bilhão de doses em 2021 assim que recebessem o sinal verde das autoridades reguladoras.
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