Conhece a Lei de Parkinson? Ela foi descrita pela primeira vez em 1955 pelo historiador naval inglês Cyril Northcote Parkinson, em um ensaio escrito para a revista The Economist. Parkinson usou uma série de dados da Marinha Real Inglesa para demonstrar que o volume de trabalho, por menor que seja, tende a ocupar na totalidade o tempo dado para que ele se complete. Por exemplo, uma tarefa que levaria duas horas para ser feita, mas que tem um prazo de 12 horas para ser entregue, ocuparia, sem dúvida, as 12 horas.
Um dos fatores que influenciam a Lei de Parkinson, observa um artigo publicado no blog da Atlassian, é a famosa procrastinação, o hábito de deixar as coisas para o último minuto enquanto enchemos o tempo disponível com bobagens. O artigo da Atlassian, que desenvolve softwares de produtividade, foca no trabalho dos programadores, aquele cuja data final de compleição sempre se estica porque a tarefa ganha cada vez mais complexidade. Por sinal, acrescentar complicadores a tarefas simples é mais uma das peças da Lei de Parkinson.
A Lei de Parkinson não é uma "lei de verdade", mas ela e todas as suas derivadas, reunidas no livro "Parkinson's Law: The Pursuit of Progress", provocam há muito tempo especialistas e empresas a repensarem a organização do trabalho na busca por produtividade. E está cada vez mais claro, especialmente depois de 18 meses de pandemia e exaustivas horas de trabalho remoto, que o número de horas trabalhadas não é igual a mais produtividade.
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