s
De precificação dinâmica a assistentes autônomos, a Inteligência Artificial está remodelando o varejo e impulsionando um novo ciclo de inovação no setor (Crédito: Freepik)
TENDÊNCIAS

De consumidores a curadores: IA agêntica e o futuro das compras online

Assistentes de IA podem tornar as decisões de compra automáticas, redefinindo o papel do consumidor e revolucionando o comércio digital

Se existe um setor tradicional em que a Inteligência Artificial (IA) tem potencial enorme de mudar a maneira de fazer as coisas, é o varejo. A IA tem um papel importante no crescimento dos marketplaces online, que atingiram um valor de mercado de US$ 4 trilhões, com receitas que somam US$ 1,3 trilhão, segundo o relatório “The AI X E-commerce Revolution”, da Dealroom. O estudo foi comissionado pelo grupo global Prosus, focado em consumo via internet, hoje liderado por um brasileiro, Fabricio Bloisi, fundador da Movile e presidente do conselho do iFood. 

As empresas que adotaram IA estão vendo taxas maiores de conversão e fidelização, entre 10% e 15%, de acordo com a McKinsey. Além disso, marcas que aplicam IA e Machine Learning para personalizar seus anúncios registraram um retorno incremental sobre o investimento em publicidade 1,3 vezes maior. O dedinho da IA está na personalização, recomendação de produtos e precificação dinâmica, sem falar em otimização da interação entre compradores e vendedores, redução da fricção na jornada do cliente e melhor previsão de demanda.

Ao aproximar as expectativas de compradores e vendedores, reduzindo o gap de valuation, a IA está empurrando o varejo para um momento de transição, em que a nova experiência do cliente ainda está sendo desenhada. O Social Commerce tem um papel nessa remodelação do e-commerce. O TikTok Shop, por exemplo, registrou um aumento exponencial nas transações, superando grandes varejistas tradicionais como Shein e Sephora. Esse fenômeno destaca a crescente influência das redes sociais na jornada de compra e o papel da IA na curadoria de produtos e engajamento dos consumidores.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Por que a agenda do CEO em 2026 começa antes da Inteligência Artificial

Tendências

Por que a agenda do CEO em 2026 começa antes da Inteligência Artific...

Infraestrutura, processos e pessoas se tornam o verdadeiro teste de maturidade para escalar IA com impacto real nos negócios

Conectividade no Brasil às portas de 2026

Economia Digital

Conectividade no Brasil às portas de 2026

Quando acesso deixa de ser o problema, mas a qualidade vira risco

Engenharia e P&D sob pressão: custos sobem, decisões atrasam

Inteligência Artificial

Engenharia e P&D sob pressão: custos sobem, decisões atrasam

Relatório global da Capgemini mostra por que tecnologia não é mais o gargalo — e como a lentidão organizacional ameaça a competitividade.

Empresas que priorizam mulheres avançam mais rápido — e o risco agora é andar para trás

Tendências

Empresas que priorizam mulheres avançam mais rápido — e o risco ag...

Dados do Women in the Workplace 2025 mostram que organizações com mais mulheres na liderança performam melhor, mas alertam para um possível retrocesso no avanço feminino

Se 2025 foi o ano do caos, 2026 será o ano do teste definitivo da governança

Segurança

Se 2025 foi o ano do caos, 2026 será o ano do teste definitivo da gov...

O ano em que ataques hackers, fraudes bilionárias, falhas de governança, bebidas adulteradas e deepfakes expuseram os limites das estruturas de segurança no Brasil e no mundo

Por Fernando Fleider
Treinar para reter: por que aprendizado virou fator decisivo para manter talentos em 2026

Tendências

Treinar para reter: por que aprendizado virou fator decisivo para mant...

Dados mostram que treinamento e desenvolvimento pesam cada vez mais na decisão de ficar ou sair de uma empresa — e que o maior gargalo não é orçamento, mas tempo para aprender