Dados sintéticos são uma tendência em rápida expansão e uma ferramenta emergente no campo da ciência de dados. À medida que frameworks de aprendizado de máquina como TensorfFlow e PyTorch se tornam mais fáceis de usar e modelos pré-projetados para visão computacional e processamento de linguagem natural se tornam mais onipresentes e poderosos, o principal problema que os cientistas de dados começam a enfrentar é a coleta e o manuseio de dados.
Os dados do mundo real às vezes são caros de coletar ou simplesmente difíceis de obter. Se você tomar, por exemplo, veículos autônomos, o desenvolvimento de software para direção autônoma envolve volumes consideráveis de dados. Nesses casos, os dados sintéticos são mais fáceis de produzir do que coletar dados do driver do mundo real. Também permite o treinamento de modelos em uma ampla variedade de situações que os dados do mundo real podem não capturar. Gerar e usar dados sintéticos ajuda a desenvolver modelos confiáveis de aprendizado de máquina de maneira mais rápida e segura.
Em 2022, 25% dos dados de treinamento para IA serão gerados sinteticamente, de acordo com o Gartner. Há aplicações em curso nas áreas de saúde, finanças, detecção de crimes, manufatura, telecomunicações, varejo e vários outros setores. No entanto, sua utilidade depende da privacidade: qualquer pessoa que utilize dados sintéticos pode tomar as mesmas decisões estatísticas que tomaria com os dados verdadeiros — sem ser capaz de identificar as contribuições individuais. Na última semana, o Atlantic Council promoveu um grande debate a esse respeito.
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