s
Defesa, bancos e telecomunicações lideram a corrida rumo à segurança quântica (Crédito: Freepik)
TENDÊNCIAS

Criptografia Pós-Quântica: o que fazer antes da chegada do Q-Day

Estudo da Capgemini mostra que 60% das empresas já se preparam para o risco quântico

A Computação Quântica ainda não representa uma ameaça iminente para a segurança cibernética das organizações, mas os dados mostram que a inércia é o maior risco. Pelo menos 60% das primeiras empresas a adotar a Criptografia Pós-Quântica (Post-Quantum Cryptography ou PQC) acreditam que o Dia Q – ou Q-Day, o momento em que computadores quânticos serão capazes de quebrar os algoritmos de criptografia mais usados atualmente – chegará dentro de dez anos. Mas atenção: 16% das empresas acham que isso ocorrerá já nos próximos dois anos. 

Sete em cada dez empresas afirmam já estar trabalhando ou planejando adotar soluções quânticas seguras nos próximos cinco anos, de acordo com o relatório “Securing the Future: Post-Quantum Cryptography”, do Capgemini Research Institute. O estudo aponta que 65% das organizações estão preocupadas com ataques do tipo “Harvest-now, Decrypt-later”, em que os hackers capturam dados criptografados com o intuito de decifrá-los futuramente, após o avanço quântico.

As organizações estão mirando na capacidade de Criptoagilidade, a possibilidade de substituir algoritmos criptográficos rapidamente, com o mínimo de interrupção. Essa competência é fundamental para lidar com vulnerabilidades imprevistas, o que inclui os próprios algoritmos PQC que estão sendo testados. Um levantamento do ENISA (Agência Europeia de Cibersegurança) corrobora esse ponto: apenas 23% das organizações da UE se consideram preparadas para uma transição ágil de algoritmos criptográficos.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Do SEO ao GXO: como o varejo se adapta aos agentes de IA

Tendências

Do SEO ao GXO: como o varejo se adapta aos agentes de IA

A IA Agêntica inaugura uma nova era no varejo: agentes que decidem, compram, comparam e pagam no lugar do consumidor. O desafio agora é ser visível para máquinas, não apenas humanos

Brasil no centro da guerra por autonomia tecnológica

Tendências

Brasil no centro da guerra por autonomia tecnológica

Reservas estratégicas e capacidade científica colocam o Brasil no radar das cadeias globais de energia limpa e tecnologia.

Ciência, o novo motor da economia

Tendências

Ciência, o novo motor da economia

O Nobel 2025 consagra um mundo onde a inovação da academia migra cada vez mais rápido para a economia real. Agora, ela é física, química e biológica — e cada molécula é um mercado em potencial.

Menos deals, mais estratégia

Tendências

Menos deals, mais estratégia

O funil do Corporate Venture Capital segue frágil no Brasil e as empresas precisam escolher onde gerar valor.

IA no trabalho: entre dopamina, workslop e risco regulatório

Inteligência Artificial

IA no trabalho: entre dopamina, workslop e risco regulatório

Pesquisas recentes mostram que chatbots e copilots podem capturar atenção como redes sociais e máquinas caça-níqueis. E já há um preço alto sendo pago nas empresas.

Trabalho híbrido 2.0: quando e como trabalhar?

Tendências

Trabalho híbrido 2.0: quando e como trabalhar?

Em 2025, a discussão sobre o futuro do trabalho muda de lugar: sai do “onde” e entra no “quando”, abrindo espaço para mais IA, microshifting e monitoramento digital.