Está mais comum encontrar produtos e serviços neutros em carbono ou com compensação de emissões. Um exemplo é o iFood, que neutralizou todas as entregas de 2021 de forma antecipada com a compra de créditos de carbono. A pauta ESG atrelada aos compromissos empresariais Net Zero aumenta a demanda pelos créditos do mercado voluntário, onde o valor transacionado se aproximou da marca recorde de US$ 2 bilhões em 2021. O Brasil tem um grande potencial como gerador de créditos, mas ainda precisa avançar para ser líder mundial. Startups trabalham para desenvolver o setor no país. Uma delas é a Climate tech Carbonext, que atrela a compensação à preservação da Amazônia por meio da venda de créditos REDD+.
No mercado desde 2010, a Carbonext viu a retomada do interesse das empresas pela compra voluntária de créditos nos últimos anos. Há uma pressão de consumidores, investidores e organizações internacionais para as companhias fazerem sua parte na descarbonização - tanto que a COP 26 foi a COP dos Negócios. Mais empresas estão buscando os offsets de carbono para manterem a boa imagem. “Atualmente, o mercado de crédito de carbono no Brasil é voluntário. Mas existe uma visão de que é preciso compensar para atender à pressão do mercado financeiro, dos consumidores e das grandes companhias. Por exemplo, alguns fundos só investem em empresas sustentáveis”, comenta Felipe Viana, Diretor Comercial da Carbonext.
Interesse na compra de créditos no mercado voluntário impulsionou o crescimento do valor transacionado no mercado.
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