A crescente dependência de sistemas digitais — intensificada pela resposta à Covid-19 — alterou fundamentalmente os mercados. Ao mesmo tempo, as ameaças à segurança cibernética estão crescendo e ultrapassando a capacidade das organizações de preveni-las ou respondê-las com eficácia. Ataques à infraestrutura crítica, desinformação, fraude e segurança digital estão afetando a confiança do público nos sistemas digitais e aumentando os custos. Nesse contexto, ter um plano para mitigar os riscos relacionados à confiança digital passou a ser um imperativo para as corporações. E contar com um Chief Trust Officer (CTrO) para conduzi-lo, um diferencial estratégico.
Há quem veja no CTrO a evolução do CISO, que com a prevalência do modelo figital ganhou novas e importantes atribuições. Se a segurança física e cibernética precisam andar de mãos dadas, esse profissional, seja lá a nomenclatura que receba, terá que se ocupar também de questões como conformidade regulatória, governança, privacidade de dados e gerenciamento de riscos. Riscos esses decorrentes de três causas significativas – o crescimento exponencial de dados, das parcerias e ecossistemas e do número de usuários de produtos digitais ou habilitados digitalmente.
Do ponto de vista dos dados, mais de 1,7 MB de dados são gerados por pessoa por segundo e 2,5 quintilhões de bytes de dados são criados diariamente. Uma pergunta a fazer... você confia na integridade dos dados? Espera-se que parcerias e ecossistemas liberem US$ 100 trilhões em valor para as empresas nos próximos 10 anos, mas você pode confiar nos ecossistemas de seus parceiros? Finalmente, mais da metade da população global está online. É mesmo viável confiar em todas as suas identidades? Desvendar as respostas a essas perguntas é parte do encarregado de confiança digital.
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