Para o consumidor, comprar no Empório Nestlé pode ser uma mera conveniência. Para a marca, o site encabeça a estratégia direct-to-consumer (D2C). É nesse espaço que a empresa consegue conhecer a fundo seus clientes, fazer testes e oferecer uma melhor experiência de compra. A multinacional é apenas uma das grandes empresas a adotar o modelo de vendas diretas ao consumidor, uma tendência do varejo que se baseia no corte dos intermediários. Desde nomes conhecidos, como Nike e Adidas, até marcas menores e nativas digitais estão apostando neste formato.
Apesar de existir antes da pandemia, o modelo ganhou força quando o coronavírus obrigou a revisão das estratégias comerciais das empresas. As vendas diretas podem ser realizadas online ou offline, mas o e-commerce foi o grande responsável pelo boom do D2C. Na visão do CEO da empresa de mídia e pesquisa The Lead, Noah Gellman, a redução dos pedidos do atacado durante o lockdown fez os fabricantes se voltarem para seu braço digital. Mesmo recebendo pouco investimento e com times enxutos, essa vertical era capaz de construir um modelo direto ao consumidor.
“O Brasil tinha um varejo tipicamente físico. Com o fechamento das lojas, o varejo não alimentar começou a ter problemas e a opção para manter o negócio aberto era ir para o mundo digital. Preocupadas, as empresas começaram a se perguntar se não era o momento de revisitar os canais tradicionais de venda. Já existiam modelos interessantes de empresas D2C e com entregas diretas ao consumidor. Isso despertou um interesse nos fabricantes que estavam nessa tempestade perfeita”, explica Fernando Gambôa, Sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.
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