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Os CEOs não podem mais fechar os olhos para o advento do metaverso, segundo a McKinsey. FOTO - Banco de Imagem/Canva
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CEOs: metaverso vale o risco?

O tamanho do mercado, a combinação de tecnologias que compõe o metaverso e seu impacto na vida corporativa fazem do tema um "negócio de CEO". Por isso, a entrada neste ambiente deve ser cuidadosamente planejada, recomenda a McKinsey. Só não vale se atrasar.

Por Rosane Serro 07/02/2023

Ele já é grande demais para ser ignorado: nos próximos sete anos, o metaverso deve gerar um faturamento de US$ 4 a 5 trilhões, o que é mais ou menos o tamanho da economia japonesa, a terceira maior do mundo. Nessa equação devemos incluir ainda que o caminho para o zero líquido exigirá uns US$ 3,5 trilhões anuais e que a mudança para a nuvem oferecerá oportunidade de mais US$ 3 trilhões. Há sete meses, no entanto, esta estimativa era de US$ 200 a 300 bilhões. Portanto, estamos falando de big Money e, neste caso, os CEOs não podem mais fechar os olhos como alerta a McKinsey & Company no seu recém publicado relatório “Um guia do CEO para o metaverso”.

Ou seja, para a McKinsey, o metaverso e um “negócio de CEO”, mesmo sendo uma tecnologia tão vasta e abrangente. Os números comprovam a necessidade de ter atenção à tendência e os riscos são grandes, mas o maior de todos é justamente o de não surfar nesta onda quando ela se agigantar no oceano. Em pesquisa realizada pela consultoria em abril deste ano, cerca de 95% dos líderes empresariais disseram esperar que o metaverso tenha um impacto positivo em seu setor dentro de cinco a dez anos, e 61% esperam que ele mude a maneira como seu setor opera.

Um argumento irrefutável para adesão ao novo universo é que se trata de uma combinação de tecnologias - como IA, realidade imersiva, conectividade e Web3 – que atingirá várias partes da empresa, portanto é necessário haver uma política estratégica e integrada de uso. Os mais prementes são, naturalmente, o e-commerce e o marketing de marca e engajamento do consumidor. A Nike, por exemplo, criou seu espaço no Roblox, a Nikeland, onde já possui mais de sete milhões de clientes e mais de $ 185 milhões de NFTs para tênis digitais e produtos afins. Starbucks, Amazon, IKEA também estão incorporando seus recursos aos seus negócios.

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