Dezoito meses. É o tempo que reguladores de diferentes países terão para aprovar e tentar colocar contrapesos no acordo entre o SoftBank e a Nvidia para a aquisição da britânica ARM. O anúncio da compra da ARM no último domingo foi saudado por Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia (nesse vídeo), como a combinação perfeita entre uma plataforma e um ecossistema, para criação de uma poderosa empresa de computação para a era da Inteligência Artificial.
A Nvidia enxerga no negócio uma oportunidade de levar sua tecnologia de IA a muito mais clientes, em muito mais setores. A ideia é expandir sua presença para mercados grandes de alto crescimento, como nuvem, dispositivos móveis pessoais, carros autônomos e tantos outros que são impulsionados pela Internet das Coisas e o 5G. Resta saber como o mercado reagirá a essa visão.
Inicialmente, alguns analistas criticaram o movimento. Estão receosos. Os mais críticos argumentam que uma fusão ARM/Nvidia não beneficiaria ninguém, além das próprias companhias. A ARM cria e licencia os designs de microprocessadores que equipam bilhões de smartphones, hoje. E, em breve, estarão também nos computadores da Apple. Os fabricantes desses processadores continuarão olhando para a companhia britânica como uma parceira neutra, se ela for controlada por um concorrente? Agora a Nvidia tem acesso antecipado aos designs ARM e a capacidade de influenciar mudanças no ISA ARM. E, mesmo com Huang garantindo aos acionistas que manterá o modelo de licenciamento aberto e a neutralidade do cliente que caracterizam a ARM, a dúvida permanece no ar.
Outra coisa: sabe-se que uma série de grandes empresas de tecnologia – incluindo a Nvidia – têm trabalhado no RISC-V, um projeto desenvolvido para ser uma alternativa de código aberto ao ARM. Como a aquisição afetará essa iniciativa? Ao menos Wall Street reagiu bem. Na segunda-feira, o valor de mercado da Nvidia aumentou em US$ 17,5 bilhões, quase cobrindo os US$ 21,5 bilhões em ações que a Nvidia dará à Softbank. Que, by the way, passa a ser a maior acionista da Nvidia, se o acordo for aprovado.
O lançamento mais secreto da OpenAI, marcando sua transição de laboratório sem fins lucrativos para empresa de tecnologia com fins lucrativos.
A resposta mais simples a essa pergunta é não sabermos claramente para o quê, quando e como usá-la. E, ainda assim, decidirmos usá-la. Especialmente diante do hype em torno da IA Generativa
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Até o cofundador da OpenAI, Sam Altman, reconhece que embora seja tentador avançar rapidamente, a sociedade precisa de tempo para se adaptar a algo tão grande.
Quando unimos duas tecnologias poderosas como IA e blockchain, o que podemos esperar? Aumento da velocidade na consulta de dados, insights mais acionáveis, aplicações de IoT, metaverso.
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