Um tutor leva seu bicho de estimação ao mesmo veterinário por anos. Com o passar do tempo, é criada uma relação. Então, mandar uma mensagem ou ligar para o profissional para sanar alguma dúvida sobre o animal se torna comum. Mesmo que mais rudimentar e informal, os atendimentos remotos não são novidade no cuidado veterinário. O formato ganhou ainda mais força durante a pandemia. Agora, o modelo deve evoluir. O uso da telemedicina veterinária foi regulamentado pela Resolução nº 1.465/2022 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). A norma entrou em vigor em 1º de julho. Com a oportunidade de negócio posta, as startups estão correndo para ocupar o espaço. As perspectivas são positivas dado o crescimento do mercado pet no Brasil.
O movimento é semelhante ao que ocorreu no mercado de saúde humana. A expansão do uso de serviços de atendimento remoto durante a pandemia atraiu empresas para o espaço. A regulamentação consagrou e deu mais segurança para o modelo. Em um artigo publicado no The Canadian Veterinary Journal, os professores e veterinários Tim Ogilvie e John Kastelic afirmam que o Covid-19 influencia o mercado de telessaúde veterinária. Aumentou a procura por serviços veterinários devido à adoção ou compra de animais de estimação durante a crise de saúde pública - e à crescente humanização dos bichos.
Os autores ainda acreditam que a demanda pelo atendimento remoto vai crescer exponencialmente, também influenciada pela maior aceitação das interações remotas. De acordo com um estudo da Grand View Research, o mercado global de telessaúde veterinária foi avaliado em US$ 119,6 milhões em 2021. Para 2030, a previsão de receita é de US$ 546,8 milhões.
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O segmento é um dos únicos que cresceu na pandemia, puxado pela tendência de humanização dos pets. Mas o ecossistema ainda possui poucas soluções inovadoras
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