Depois das vacinas contra Covid-19, todos ficamos meio que "especialistas" em termos como ensaios e estudos clínicos, mRNA, grupos de teste etc. Os levantamentos mostram, por exemplo, que nesse momento há 399 estudos clínicos de medicamentos e terapias para combater o coronavírus no mundo, sendo nove deles no Brasil, envolvendo mais de 100 centros de pesquisa locais.
Novas tecnologias, como terapia genética, CRISPR, biologia sintética e inteligência artificial apoiam pesquisadores e empresas do ramo que estão mirando na solução de outras doenças que nos afligem, como câncer, Huntington e degeneração celular. As tecnologias ajudam as empresas a acelerar o desenvolvimento dos remédios e vacinas, mas uma etapa extremamente importante, a dos estudos clínicos, começa a ganhar o mesmo boost por conta das novas tecnologias que aí se expandem para recrutamento em redes sociais, dispositivos digitais vestíveis, monitoramento remoto com IoT e até visitas virtuais às clínicas.
Um levantamento publicado pelo CBInsights, por exemplo, aponta que o futuro acelerado dos estudos clínicos poderá tornar as drogas e vacinas mais baratas, mais efetivas e mais rápidas num futuro próximo. Estamos falando de um mercado que movimenta US$ 52 bilhões anualmente, cujo resultado pode ser afetado negativamente pela falta de pacientes humanos para compor grupos de testes. Cerca de 80% dos estudos clínicos perdem seus prazos por não conseguirem reunir o grupo de voluntários correto e 1/3 dos estudos em Fase 3 são encerrados pelo mesmo motivo, aponta o levantamento.
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