“A festa acabou”, afirma Rodrigo Fernandes, especialista em startups e partner da B.Side, citando Carlos Drummond de Andrade, ao comentar o atual cenário do mercado de startups de tecnologia. As últimas semanas foram marcadas por demissões em unicórnios como Mural e Robinhood. No Brasil, os cortes na folha de pagamento também já começaram. De acordo com o Layoffs.fyi, site que compila as demissões no ecossistema de inovação mundial, 110.267 empregados foram demitidos por 674 startups desde 11 de março de 2020 até 9 de maio de 2022.
Em cinco meses de 2022, 14.395 funcionários de startups globais foram demitidos (e esse número já inclui startups brasileiras). As demissões ainda estão abaixo das 80.879 pessoas que saíram entre março e dezembro de 2020, mas já são praticamente equivalentes ao número total de demissões dos doze meses de 2021 que, segundo os dados do Layoffs.fyi, somaram 14.993 pessoas.
As demissões não são o único indicativo de problemas do mercado, e os dados de investimento também apontam para o fim do bom momento de 2021. De acordo com o Crunchbase, as startups mundiais captaram US$ 47 bilhões em abril, o menor valor investido em empresas privadas em 12 meses. A queda sinaliza que a desaceleração constatada no primeiro trimestre é o começo de uma mudança de longo prazo no panorama de investimentos. O momento é ainda pior para as empresas no late-stage.
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Relatório do SVB expõe burn múltiplo elevado, domínio dos megafundos e reabertura da janela de IPOs em 2025
Com IA, o valor do SaaS deixa de ser o número de usuários e passa a ser o quanto o software trabalha por você. E isso muda tudo
Apesar do aumento no número de negócios circulares entre 2018 e 2023, o capital global ainda privilegia modelos lineares. O estudo da Circle Economy revela os gargalos financeiros e aponta caminhos para destravar o investimento em soluç�...
Promover o empreendedorismo feminino é, mais do que uma agenda de equidade de gênero, uma estratégia de impacto coletivo, escreve Rebecca Fischer, cofundadora da fintech brasileira Divibank
Relatório do IMD revela que competitividade depende de prontidão digital, resiliência e políticas estratégicas em um cenário global marcado por inflação, protecionismo e polarização.
Méliuz, Tesla, Strategy e Metaplanet estão na linha de frente de um movimento global de acúmulo de Bitcoin. A estratégia impulsiona ações, altera modelos de negócio e gera riscos que podem afetar todo o mercado financeiro e cripto
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso