“As florestas não são simplesmente coleções de árvores, são sistemas complexos com hubs, redes que se sobrepõem, conectam árvores, permitem que elas se comuniquem, forneçam caminhos para feedback, adaptação e isso torna a floresta resiliente. Isso porque existem muitas variedades de árvores e muitas redes sobrepostas (...) o melhor das florestas como sistemas complexos é que elas têm uma enorme capacidade de autocura”.
Trecho extraído do TED Talk “Como as árvores falam umas com as outras”, de Suzanne Simard.
Ouvi este TED pela primeira vez por sugestão de um amigo cientista já faz algum tempo. Esses sistemas complexos a que Suzanne Simard se refere foram conceituados por Deleuze e Guattari, em 1995, como sendo rizomas — a partir de referências a fenômenos do mundo biológico, em especial a conexão entre as raízes e seus emaranhados de bulbos. De acordo com o artigo “Rizomas-aprendizagens e ecologias cognitivas”, o conceito de rizoma também é utilizado para expressar a multiplicidade. A imagem do rizoma não está ligada a uma hierarquia, muito pelo contrário, presume múltiplas possibilidades de interconexão, uma transversalidade que se opõe à verticalidade e à horizontalidade. O estudo dos rizomas tem aparecido ao longo da história conectado a diversas outras áreas do conhecimento, criando inclusive abordagens metodológicas disruptivas em arte e educação.
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