s
A McKinsey mostra que a próxima fronteira da IA não é a automação, mas a colaboração entre humanos e agentes inteligentes — uma mudança estrutural que exige novos líderes, novas métricas e uma nova cultura organizacional (Crédito: Freepik)
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O CEO e a IA Agêntica: a nova dupla de comando das empresas

Segundo a McKinsey, liderar na era da IA Agêntica exige CEOs fluentes em tecnologia, capazes de equilibrar velocidade, confiança e responsabilidade em um modelo híbrido entre humanos e agentes inteligentes

Por Soraia Yoshida 24/10/2025

A IA Agêntica representa a evolução da IA Generativa: agentes de software baseados em modelos fundacionais capazes de planejar, agir, lembrar e aprender de forma autônoma para atingir objetivos predefinidos. Esses agentes já começam a transformar a maneira como as empresas operam, tomam decisões e geram valor. A diferença é que, desta vez, o impacto não se limita a um setor ou função: ele atravessa toda a estrutura organizacional. A IA Agêntica muda o próprio papel do CEO.

Liderar nessa era não é delegável. Segundo estudos da McKinsey, o CEO e o conselho precisam desenvolver fluência tecnológica, experimentar pessoalmente e lançar ao menos uma transformação completa end-to-end com IA. A consultoria propõe cinco estágios para o CEO Agenda agêntico:

  1. Definir a visão e o roadmap, com metas e marcos claros;
  2. Desenhar fundações – tecnologia, dados e talentos necessários;
  3. Conduzir mudanças em duas velocidades (pilotos rápidos + lighthouses transformacionais);
  4. Assumir e modelar pessoalmente o exemplo, comunicando vitórias e aprendizados;
  5. Investir em líderes prontos para IA, que consigam escalar a transformação.

Escala e impacto: os marcos da jornada agêntica

A McKinsey descreve uma jornada de dois a três anos para as organizações que buscam maturidade agêntica.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

A monetização via anúncios chegou às buscas de IA

Inteligência Artificial

A monetização via anúncios chegou às buscas de IA

O desafio agora é manter neutralidade e valor estratégico em um ambiente que tende à manipulação invisível.

Seis tendências para o trabalho em 2026 (e nenhuma é tecnológica)

Tendências

Seis tendências para o trabalho em 2026 (e nenhuma é tecnológica)

Cultura estratégica, segurança psicológica, liderança requalificada, flexibilidade real, habilidades humanas e gestão do burnout formam o novo núcleo competitivo das empresas na era da IA

A corrida da IA é vencida (ou perdida) na camada de dados

Inteligência Artificial

A corrida da IA é vencida (ou perdida) na camada de dados

Relatórios da IBM e da Deloitte apontam na mesma direção: empresas só extraem valor de IA quando CDOs garantem governança, integração e métricas consistentes para os dados.

O fim da fricção: a ascensão das empresas superfluidas e o futuro híbrido entre humanos e IA

Inteligência Artificial

O fim da fricção: a ascensão das empresas superfluidas e o futuro h...

Relatório da EY revela como IA agêntica, contratos inteligentes, robótica e neurotecnologias estão transformando empresas em ecossistemas autônomos e superfluídos

Inovação aberta no Brasil: país entra em fase de transformação estrutural

Inteligência Artificial

Inovação aberta no Brasil: país entra em fase de transformação es...

Com 73% das empresas operando programas estruturados e 91% priorizando IA e dados, o país supera o ciclo experimental e transforma colaboração com startups em estratégia central de negócios

Sucessão: por que os boards estão trocando até os CEOs de alta performance

Carreira

Sucessão: por que os boards estão trocando até os CEOs de alta perf...

Estudo revela que conselhos usam a sucessão como arma estratégica na transformação digital, elevando contratações externas e mudando o modelo de liderança