s
A cientista social e especialista em saúde social Kasley Killam explica por que sua empresa precisa investir em saúde social agora (Crédito: Divulgação)
ENTREVISTA

Kasley Killam: saúde social como vantagem competitiva nas empresas

A cientista social Kasley Killam mostra que a conexão entre pessoas no trabalho aumenta a colaboração, inovação, resiliência e qualidade das entregas

Por Soraia Yoshida 11/09/2025

Quando Kasley Killam afirma que a saúde social será uma das grandes preocupações nos próximos dez anos e que as empresas que olharem para essa questão estarão em vantagem, ela não fala apenas por inspiração. Os números estão aí para comprovar: colaboradores que são conectados por laços sociais são 20% mais colaborativos, 32% mais inovadores e 24% mais resilientes. E a probabilidade de entregarem um trabalho com mais qualidade cresce 7 vezes. Não é pouco.

“Conexão gera desempenho”, disse Kasley Killam durante sua masterclass no Cubo Conecta 2025, em São Paulo. Além de apresentar dados que apoiam a necessidade de olhar para a saúde social como um dos pilares da saúde, ela usou como exemplo pessoas do universo do Cubo para mostrar que é possível equilibrar conexão com trabalho, mesmo em um ambiente de startups. “Colaboradores conectados são mais produtivos, criativos e engajados”, lembrou.

Existe uma ciência por trás das conexões humanas, que Kasley explora no livro “Saúde Social: A Arte e a Ciência da Conexão Humana”, que está sendo lançado no Brasil pela Amarilys Editora. Ela se manifesta através de um simples abraço, que serve praticamente de escudo para a saúde das pessoas, assim como afasta da “epidemia da solidão” que arrasta gente de todas as gerações. “Conexão não é apenas algo que melhora nosso humor. Ela literalmente altera a forma como nosso corpo funciona”, defende.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

O CEO e a IA Agêntica: a nova dupla de comando das empresas

Inteligência Artificial

O CEO e a IA Agêntica: a nova dupla de comando das empresas

Segundo a McKinsey, liderar na era da IA Agêntica exige CEOs fluentes em tecnologia, capazes de equilibrar velocidade, confiança e responsabilidade em um modelo híbrido entre humanos e agentes inteligentes

Transformação digital com tempero local

Entrevista

Transformação digital com tempero local

Com a plataforma EIA, a Ajinomoto do Brasil transforma seu modelo de gestão digital e amplia a criação de valor econômico e social. Alexandre Telles, diretor da companhia, explica o conceito.

Do hype ao humano: o que sua empresa precisa entender sobre futuro da IA no trabalho

Inteligência Artificial

Do hype ao humano: o que sua empresa precisa entender sobre futuro da...

Para que a IA gere valor real, as empresas precisam abandonar pilotos isolados e investir no que torna o trabalho mais humano

Black Friday 2025: como IA e creators mudam a jornada de compra

Tendências

Black Friday 2025: como IA e creators mudam a jornada de compra

Consumidores brasileiros adotam ferramentas de comparação com IA e seguem criadores apaixonados no YouTube para decidir o que comprar

Do SEO ao GXO: como o varejo se adapta aos agentes de IA

Tendências

Do SEO ao GXO: como o varejo se adapta aos agentes de IA

A IA Agêntica inaugura uma nova era no varejo: agentes que decidem, compram, comparam e pagam no lugar do consumidor. O desafio agora é ser visível para máquinas, não apenas humanos

“CISOs do futuro entendem de IA tanto quanto de risco”

Entrevista

“CISOs do futuro entendem de IA tanto quanto de risco”

Omar Khawaja, VP de Segurança e Field CISO da Databricks, veio ao Brasil para lançar o Data Intelligence for Cybersecurity. Nessa entrevista, ele fala sobre a relação de CISOs com a IA