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O mundo NAVI exige novas formas de liderar e operar, que as lideranças precisam abraçar (Crédito: Freepik)
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NAVI: como liderar no mundo não linear, acelerado, volátil e interconectado

As empresas que sobreviverão à nova era não são as que evitam a disrupção, mas as que sabem se transformar com agilidade — e antecipar múltiplos futuros possíveis

Em um mundo que passa por um momento não-linear, acelerado, volátil e interconectado (NAVI), as organizações precisam se transformar para navegar múltiplos futuros simultaneamente. A chave está em identificar o que é comum entre os cenários e adotar ações práticas hoje que sejam válidas em qualquer versão do futuro.

Mais do que uma evolução do conceito VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo), a abordagem NAVI exige novos modelos mentais, novas formas de liderança e transformação organizacional, de acordo com uma pesquisa global da EY-Parthenon. Dos 1.200 CEOS ouvidos para o “CEO Outlook”, 68% dos  CEOs reconhecem que precisam repensar sua visão sobre a transformação da empresa, mas dois terços ainda não fizeram isso. 

Para fazer a transformação, vamos pensar primeiro em novos modelos de negócio dentro do conceito NAVI. Aqui alguns casos:

  • Conectividade: Combinar IA, robótica e sensores para criar ofertas únicas. Startups AgTech como Carbon Robotics e FarmWise se deram bem combinando esses elementos.
  • Portfólio: Operar múltiplos modelos de negócio em paralelo. A Grab combinou transporte, delivery, pagamentos e seguros para se tornar uma das startups mais bem sucedidas no Sudeste da Ásia.
  • Inovação contínua: O Grupo Volkswagen criou um AI Lab para desenvolver produtos baseados em IA em ciclos curtos e colaborativos.

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