No cenário das rivalidades entre potências, choques regulatórios e políticas industriais nacionalistas, as empresas com operações internacionais precisam ir além da experiência e abandonar o padrão reativo para desenvolver seu próprio radar geopolítico – capaz de antecipar movimentos e agir de forma estratégica. Apenas 25% das empresas têm processos formais para coletar, processar e compartilhar dados geopolíticos internamente, segundo um paper do IMD em parceria com o BCG.
“Geopolítica nas empresas ainda é, em muitos casos, uma função informal, baseada em poucos indivíduos com conhecimento acumulado – o que expõe as organizações a riscos significativos de descontinuidade”, cita o relatório “From Blind Spots to Insights: Enhancing Geopolitical Radar to Guide Global Business”. Esses indivíduos com conhecimento acumulado (“key persons”) são um enorme ativo e representam um risco se deixarem a organização. Poucas empresas possuem “memória institucional sobre eventos anteriores”, o que compromete a capacidade de antecipação.
O relatório propõe uma evolução: além do radar, que detecta sinais visíveis (como mudanças regulatórias ou conflitos), as empresas precisam de um sonar geopolítico, uma estrutura que permita entender as forças subjacentes e antecipar transformações mais profundas, como o avanço do nacionalismo, a fragmentação tecnológica, a crise climática e o declínio da ordem multilateral. “Desenvolver radar e sonar geopolíticos pode transformar a gestão de riscos de algo defensivo para uma fonte de vantagem competitiva.”
Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.
Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.
É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.
Empresas com receitas verdes crescem mais rápido, atraem capital mais barato e conquistam prêmios de avaliação de até 15%. O novo relatório do WEF e BCG explica por quê — e como entrar no jogo
Segurança pós-quântica, IA física, defesa acelerando inovação civil e educação personalizada traçam o roteiro estratégico para quem não pode ignorar 2026
IA com memória, autoatendimento imediato, atendimento multimodal, análises por prompt e transparência algorítmica formam a nova base do CX, segundo o CX Trends 2026 da Zendesk
Cultura estratégica, segurança psicológica, liderança requalificada, flexibilidade real, habilidades humanas e gestão do burnout formam o novo núcleo competitivo das empresas na era da IA
Com a economia enfraquecida, IA em rota de colisão com o mercado, expansão chinesa nos elétricos, energia renovável em ascensão e um boom militar histórico, 2026 exigirá leitura fina de riscos e adaptações rápidas
Relatório da EY revela como IA agêntica, contratos inteligentes, robótica e neurotecnologias estão transformando empresas em ecossistemas autônomos e superfluídos
Aproveite nossas promoções de renovação
Clique aquiPara continuar navegando como visitante, vá por aqui.
Cadastre-se grátis, leia até 5 conteúdos por mês,
e receba nossa newsletter diária.
Já recebe a newsletter? Ative seu acesso
