Com uma fortuna líquida estimada em US$ 42 bilhões, e dona de 4% da Amazon, MacKenzie Scott (ex-Bezos) doou US$ 16,5 bilhões nos últimos cinco anos (US$ 2,15 bi em 2023), para causas mais diversas. Seu estilo "épico", e aparentemente descontrolado de distribuir riqueza, já impactou quase 2 mil organizações desde 2019 quando, após divorciar-se de Jeff Bezos, declarou a decisão de doar pelo menos 50% de sua fortuna em vida.
MacKenzie é atualmente a pessoa mais influente em filantropia. Seu jeito de doar (a fundação privada Yield Giving só foi criada em 2022), segundo a escola de negócios de Harvard (HBS), "derrubou o status quo da filantropia". Para ter uma ideia do barulho, basta dizer que a Fundação Bill e Melinda Gates, a mais conhecida fundação filantrópica ligada a uma "fortuna tecnológica", doou US$ 53,8 bilhões desde sua criação, há 23 anos.
O "modo desembestado e apressado", segundo os dados analisados pela HBS, inverteu a lógica da filantropia. E essa nova lógica "de baixo para cima", ditada pela confiança de que quem recebe muito pode fazer muito mais, levou a resultados grandiosos, aponta o relatório "Giving Big: The Impact of Large, Unrestricted Gifts on Nonprofits", elaborado pelo CEP (The Center of Effective Philantropy).
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