Na pressa, melhor ir devagar com a IA?

Será que o Google tinha razão em não acelerar a exibição pública dos seus produtos de IA? Ontem a empresa perdeu US$ 100 bilhões em valor de mercado devido a um erro. Um erro pequeno do Bard, seu chatbot de IA capaz de dar respostas elaboradas para as buscas.

Na live da apresentação do Bard ao mundo, um GIF mostra o sistema respondendo à pergunta: “Que novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb posso contar ao meu filho de 9 anos?” Em das três alternativas, o Bard afirma que o telescópio “tirou as primeiras fotos de um planeta fora de nosso próprio sistema solar”. O que é incorreto e acabou sendo prontamente corrigido por astrônomos no Twitter, fazendo as ações da empresa despencarem 7%. A ironia: na busca tradicional, o Google dá a resposta certa.

Um dia antes, o novo Bing, da Microsoft, turbinado pelo ChatGPT, também cometeu erros durante sua apresentação oficial. Nem todos tão fáceis de detectar, como falhas em datas, e tropeços na tentativa de identificar autores em artigos, mesmo com a informação correta nas páginas pesquisadas.