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Crédito: Divulgação
O SHIFT DA QUESTÃO

O que são gêmeos digitais?

Réplicas virtuais de sistemas físicos que podem modelar, simular, monitorar, analisar e otimizar constantemente o mundo físico, e estão no centro da inovação nessa era digital

Por Cristina De Luca, Marina Hortélio e Rosane Serro 03/09/2022

Imagine poder contar com uma cópia virtual exata de algo no mundo físico (qualquer coisa… inclusive o seu próprio corpo), equipada com vários sensores que produzem dados sobre seu comportamento em situações simuladas, transmitidos em tempo real para sistemas inteligentes encarregados de identificar e analisar possíveis problemas de desempenho e sugerir correções e melhorias… Imaginou? Isso é um gêmeo digital (ou Digital Twin, no inglês).

Embora, nos últimos nos, as modernas tecnologias digitais tenham tornado o conceito mais acessível, ele não é novo. Alguns autores atribuem sua criação à NASA, durante suas missões de exploração espacial da década de 1960, quando cada espaçonave em viagem foi replicada exatamente em uma versão terrestre usada para fins de estudo e simulação. Mas, naquela época - até o início dos anos 2000 - a conectividade, a computação, o armazenamento de dados e a largura de banda necessários para processar grandes volumes de dados envolvidos na criação de gêmeos digitais tinham um custo proibitivo.

Hoje, já melhorou bastante.  O uso dos gêmeos digitais está ganhando força graças aos recursos de simulação e modelagem em rápida evolução, melhor interoperabilidade e sensores e mais disponibilidade de ferramentas e infraestrutura de computação.

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