Ninguém esperava, mas a pandemia chegou em 2020. Uma das consequências da crise de saúde pública foi a redução de 20% no volume de investimento-anjo no Brasil na comparação com 2019. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Anjos do Brasil, que indica que o total investido dessa modalidade em startups ficou em R$ 856 milhões em 2020 - R$ 211 milhões a menos que o montante registrado no ano anterior e no mesmo patamar que em 2016.
O retrocesso de quatro anos no montante pode ser explicado pelo formato da aplicação. Diferente dos fundos Venture Capital, o investimento anjo é feito com capital próprio. Muitos desses investidores são empresários e executivos, que também foram afetados economicamente pela pandemia. O problema realmente não foi a falta de oportunidades de investimento, já que a pandemia impulsionou os negócios digitais, grande área de atuação das startups.
Os investidores passivos, aqueles que são procurados por empreendedores e investem oportunisticamente, são os grandes responsáveis pela freada no investimento-anjo. Já os proativos, que procuram startups para investir participando de grupos, registraram um crescimento no volume de investimento aplicado. Entretanto, no final das contas, a queda não foi compensada.
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