A confluência de avanços na ciência biológica e desenvolvimento acelerado da computação, automação e inteligência artificial estão alimentando uma nova onda de inovação. Essa Revolução Biológica pode ter um impacto significativo nas economias e em nossas vidas, da saúde e agricultura aos bens de consumo, energia e novos materiais, ajudando a enfrentar os desafios globais, das mudanças climáticas às pandemias.
O relatório “The Bio Revolution – Innovations transforming economies, societies, and our lives“, da McKinsey, sugere que cerca de 60% dos insumos físicos da economia global poderiam ser produzidos biologicamente. Seus autores mapearam cerca de 400 aplicações, quase todas cientificamente viáveis hoje, que poderiam ter impacto econômico direto de até US$ 4 trilhões por ano nos próximos 10 a 20 anos.
Segundo o relatório, as inovações estão agrupadas em quatro áreas:
- Biomoléculas – o mapeamento, medida e engenharia de moléculas
- Biosistemas – a engenharia de células, tecidos e órgão
- Biomáquinas – a interface entre Biologia e máquinas
- Biocomputação – o uso de células o moléculas como DNA para computação
Muitas delas implicam riscos profundos, precisamos seguir debatendo seriamente sobre como essa revolução deve prosseguir.