Elon Musk pode não curtir. Muitas lideranças de Big Techs podem achar ruim. Mas o Trabalho Flexível (FlexWork) está aqui e não dá sinais de que vai embora. Ao contrário, parece bem disposto a ficar, ainda mais com a chegada da nova geração de trabalhadores ao mercado. Apesar de uma pressão contrária que vem das organizações – alegando que perderiam seu edge competitivo e seu espírito de inovação pela falta de contato pessoal e encontros casuais – os trabalhadores, principalmente os chamados “trabalhadores do conhecimento”, entendem que esse “benefício conquistado” durante a pandemia é bom para eles.
Sabe aquela máxima “Ninguém sente saudade daquilo que nunca experimentou”? É o caso em questão. Uma nova pesquisa da Deloitte Australia e da Swinburne Edge apontou que “opções de trabalho flexíveis e foco no bem-estar são inegociáveis para os trabalhadores australianos”. Substitua “australianos” por “norte-americanos”, “britânicos”, “brasileiros” e chegaremos ao ponto.
De acordo com a pesquisa "Reset, Restore, Reframe - Making Fair Work Flexwork", 93% dos trabalhadores entrevistados afirmam que seu bem-estar físico, emocional e mental é tão importante quanto a remuneração. Os trabalhadores querem escolher o local de trabalho – 78% dos trabalhadores que podem trabalhar remotamente querem trabalhar de forma híbrida ou em casa. O mesmo acontece com 39% dos trabalhadores que atualmente precisam trabalhar no local.
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