A pandemia da Covid-19 desacelerou o ritmo de ofertas públicas iniciais (IPOs) nos EUA, especialmente no setor de tecnologia. Empresas levantaram US$ 10 bilhões com novos papéis em bolsa de valores entre janeiro e agosto deste ano com grande participação de biotechs. No entanto, o segundo semestre será bem mais movimentado em Wall Street.
Diversas startups já se prepararam para abrir o capital até o fim de 2020. São os casos de Airbnb, Snowflake Computing, DoorDash e Instacart. Juntas, as empresas estão avaliadas em mais de US$ 60 bilhões. A última semana de agosto foi marcada por uma série de pedidos por IPO nos EUA diante do otimismo do mercado norte-americano e as altas valuations no setor de tecnologia. Na lista estão a Asana, a Palantir, a Amwell, e a Unity, entre outras.
Em tempos de crise econômica global, é ainda mais importante ponderar se o anseio pela abertura de capital das empresas tech condiz com a estabilidade financeira do mercado - para além das especulações de Wall Street - e com a capacidade das startups entregarem resultado. Os casos recentes da Uber e Lyft ligam o alerta neste sentido.
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