s
27/05/2025

Migrar para a nuvem exige mais do que tecnologia: demanda uma abordagem estratégica que transforme o legado em vantagem competitiva e prepare o SAP para o futuro (Crédito: Freepik)

Crescimento acelerado, novas oportunidades e valor que permanece. Essas são algumas das promessas mais tangíveis da transformação digital, em que a tecnologia se alinha às reais demandas do negócio. Em um cenário em que 72% dos CEOs afirmam que transformar é vital para a sobrevivência de seus setores e 76% já decidiram realocar recursos para essa finalidade, as empresas estão diante de um imperativo: mudar. E rápido.

Essa transformação está muito ancorada na nuvem – que possibilita às organizações integrar automação, Inteligência Artificial e sistemas adaptados a um cenário em contínua evolução. Não basta, porém, mover os sistemas para a nuvem. É preciso repensar toda a arquitetura que orbita o core do ERP, com ferramentas e soluções que se complementam e integram ao SAP. Esse conjunto é conhecido como SAP Surrounding.

Migrar para o SAP Cloud ERP é repensar o modelo de negócios, a arquitetura de sistemas, os processos e a maneira como se gera valor. O framework da EY ajuda empresas a atravessar essa jornada com segurança, clareza e propósito, transformando o legado em vantagem competitiva e a nuvem em um verdadeiro diferencial de inovação.

CADASTRE-SE GRÁTIS PARA ACESSAR 5 CONTEÚDOS MENSAIS

Já recebe a newsletter? Ative seu acesso

Ao cadastrar-se você declara que está de acordo
com nossos Termos de Uso e Privacidade.

Cadastrar

A estrutura invisível que pode travar – ou acelerar – a transformação

Todas as empresas já trabalham com SAP Surrounding em algum nível. A questão é como fazem isso. Muitas organizações operam com uma camada de aplicações, integrações e soluções periféricas ao ERP que surgiram ao longo dos anos – nem sempre com planejamento ou governança. O resultado é uma arquitetura fragmentada, difícil de manter e ainda mais difícil de escalar.

Essa “colcha de retalhos” técnica compromete a governança de TI, encarece a operação e enfraquece a capacidade de inovação. Além disso, decisões mal coordenadas sobre integrações e customizações geram impactos que extrapolam o universo da tecnologia: atingem diretamente a contabilidade, a experiência do cliente final, os investimentos e o valor gerado para o negócio.

Diante desse cenário, a EY estruturou um framework de transformação que começa pelo reconhecimento do legado e chega à nuvem com uma abordagem estratégica baseada em três blocos principais: Pessoas, Ecossistema e Tecnologia.

Framework de migração com DNA empresarial

Mais do que uma receita técnica, o modelo proposto  é uma abordagem completa que considera a maturidade digital, os processos de negócio, o grau de customização do ERP e as demandas futuras de cada organização. Esse modelo foi concebido para transformar o caos invisível em uma arquitetura sustentável, flexível e preparada para evoluções contínuas.

Partindo de Pessoas, Ecossistema e Tecnologia, temos o conhecimento do negócio e análises e ambientes de dados sendo alimentados pela abordagem integrada (técnica e negócios). É essa abordagem que guiará processos, indicadores, arquitetura, sistemas de informação etc e vai entregar um modelo mais ágil, que considera UX (Experiência do Usuário) e UI (Interface do Usuário).

A implementação da EY, que segue o próprio modelo estabelecido para a organização, abre caminho para o que a companhia descreve como “o primeiro sistema de negócios ERP autônomo”, por meio da integração extensiva de agentes de IA. Para as empresas que estão no início de sua jornada, mostra as possibilidades que estão a caminho.

Legado não é apenas técnicoé estratégico

Em qualquer transformação, o desafio do legado é tanto técnico quanto psicológico e financeiro. Muitas empresas têm dificuldade de abrir mão de sistemas ou soluções em que já investiram muitos recursos e tempo, mesmo quando não fazem mais sentido na nova arquitetura. Isso acontece principalmente quando se implementa uma nova tecnologia, como a IA, sem considerar sua integração à estratégia. Nesse caso, acaba virando mais uma camada, mais um problema.

Por isso, lidar com o legado exige decisões corajosas, sustentadas por diagnósticos precisos e orientadas por uma visão de longo prazo. O objetivo não é simplesmente levar tudo à nuvem, mas redesenhar o modelo de operação com base em princípios como interoperabilidade, escalabilidade, segurança e geração de valor.

Apesar de o framework propor uma jornada planejada e contínua, há uma variável que não pode ser ignorada: o tempo. O relógio da competitividade já está correndo, e empresas que demorarem a reestruturar seu ecossistema digital correm o risco de perder agilidade, eficiência e espaço no mercado.