Renato Terzi, CEO da GR1D, acredita que o Brasil é um terreno extremamente receptivo e propício à cultura open, tanto no mercado de seguros, quanto no de bancos. E que abraçá-la é um movimento sem volta
Caminhamos a passos largos no Brasil para ter serviços financeiros como pagamentos e seguros realmente instantâneos, interoperáveis e abertos, o que deve trazer mais autonomia para os clientes e aumentar a oferta produtos e serviços e, consequentemente, de transações. É nesse cenário que entra a a GR1D, comandada por Renato Terzi, atual CEO, e nosso entrevistado de hoje.
A GR1D é uma plataforma de inovação dedicada, inicialmente, a dois movimentos: o do Open Insurance e o do Open Banking. Foi fundada por Guga Stocco, ex-head de Estratégia e Inovação do Banco Original e cofundador da Domo Invest, que sentiu na pele as dificuldades de lidar com plataformas abertas quando lançou no país a primeira conta corrente 100% digital.&
No início desse ano, o braço GR1D Insurance começou a operar. Agora, no início de dezembro, foi a vez do braço GR1D Finance. A proposta é ser o marketplace das diversas Application Programming Interface (APIs) abertas e padronizadas, ou seja, a base de tecnologia disponível, para que um ecossistema de produtos e serviços financeiro seja criado ao redor das instituições.
Conteúdo exclusivo para membros da The Shift
Aproveite a promoção e assine
A conformidade legal será um grande desafio, para todos os setores. Só as empresas de tecnologia deverão gastar cerca de US $ 55 bilhões para se adequarem à lei da Califórnia
Os bancos baseados em plataforma podem alcançar o dobro de lucros operacionais, maior valor de mercado e crescimento mais estável em comparação com as instituições financeiras tradicionais
Walkiria Marchetti, diretora executiva do Bradesco e sua jornada contínua em busca da inovação disruptiva para satisfazer os clientes