Como cultura, passamos a valorizar o crescimento e a produtividade, tornando o trabalho remunerado não apenas uma necessidade, mas uma preocupação central na vida das pessoas. No entanto, essa atitude em relação ao trabalho está nos prejudicando mais do que ajudando, com pesquisas mostrando que o workaholism (também conhecido como vício no trabalho) é um problema crescente no mundo industrializado. E de acordo com as descobertas de um estudo recente, o vício no trabalho está relacionado a uma pior saúde mental.
A dependência do trabalho é uma condição clínica caracterizada por um interesse obsessivo e compulsivo pelo trabalho. As pessoas geralmente trabalham mais do que precisam, seja pelo empregador ou por necessidade financeira. Outras características incluem a preocupação com seu desempenho no trabalho, pensamento rígido e perfeccionismo, que muitas vezes é projetado nos outros.
Pessoas viciadas em trabalho são levadas a trabalhar excessivamente, apesar dos impactos prejudiciais causados em sua saúde e bem-estar pessoal e em seus relacionamentos. Pessoas com risco de desenvolver dependência no trabalho geralmente apresentam baixa auto-estima, têm dúvidas sobre seu desempenho no trabalho ou apresentam traços de personalidade obsessivo-compulsivos.
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