s
A2A propõe comunicação segura e modular entre agentes de IA de qualquer fornecedor (Crédito: Freepik)
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Protocolo A2A quer resolver a interoperabilidade entre agentes de IA

Nova padronização entre agentes lançada pelo Google promete reduzir custos e acelerar inovações

Se 2025 é o ano dos agentes, 2026 será o ano dos sistemas multiagentes. Para isso acontecer, no entanto, a interoperabilidade dos agentes precisa ser resolvida. Assim como o protocolo Model Context Protocol (MCP), da Anthropic, vem acelerando a integração entre agentes e dados, precisamos de algo semelhante para a comunicação entre agentes. O protocolo Agent2Agent (A2A), do Google, surge como forte candidato ao padrão da vez.

Projetado para permitir a comunicação segura, eficiente e extensível entre agentes autônomos, independentemente do fornecedor, arquitetura ou contexto de implantação, o A2A não trata apenas de padronizar a sintaxe, mas de estabelecer as bases para um ecossistema dinâmico e interoperável. Seu objetivo é eliminar as barreiras entre sistemas isolados, impulsionando a produtividade composta e reduzindo a sobrecarga de coordenação em ambientes de IA distribuídos.

Imagine um fluxo de trabalho de recrutamento: o agente de um gerente de contratação identifica candidatos qualificados, passa essa lista para um agente de agendamento, que por sua vez repassa os perfis dos candidatos para um agente de verificação de antecedentes — tudo se comunicando nativamente. Esse tipo de interoperabilidade sem atrito não é apenas elegante, mas também operacionalmente transformador, especialmente para empresas que gerenciam dezenas de ferramentas de IA personalizadas.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

Empresas adotam IA sem plano e colhem riscos em vez de retorno

Inteligência Artificial

Empresas adotam IA sem plano e colhem riscos em vez de retorno

Apesar da popularização das ferramentas de IA, ainda falta clareza, políticas e treinamento. O uso incorreto expõe empresas a riscos e desperdícios de potencial.

O dilema da IA em Life Sciences: maturidade alta, retorno baixo

Inteligência Artificial

O dilema da IA em Life Sciences: maturidade alta, retorno baixo

Apesar da adoção de IA, pilotos no setor ainda focam em tarefas simples, longe de impactar modelos operacionais

Saúde, Indústria e Agronegócio puxam registros de patentes de IA no Brasil

Inteligência Artificial

Saúde, Indústria e Agronegócio puxam registros de patentes de IA no...

Enquanto EUA e China aceleram, o Brasil patina: apenas 8 patentes de IA concedidas em cinco anos

IA cria sósias — e põe em xeque a nossa identidade e autenticidade

Inteligência Artificial

IA cria sósias — e põe em xeque a nossa identidade e autenticidade

Como contestamos algo que nunca autorizamos — mas que soa exatamente como cada um de nós? Até onde vai nossa autonomia, quando nossa “alma digital” continua agindo mesmo offline?

Agent Experience é a nova UX

Inteligência Artificial

Agent Experience é a nova UX

Depois de usuários e desenvolvedores, chegou a vez dos agentes autônomos se tornarem protagonistas do design de sistemas.

IA corporativa: entre promessas bilionárias e retornos imensuráveis

Inteligência Artificial

IA corporativa: entre promessas bilionárias e retornos imensuráveis

A corrida pelo uso da IA já consumiu bilhões, mas os retornos permanecem incertos. Um paradoxo que divide conselhos e investidores. Lideranças enfrentam a decisão mais difícil: insistir ou recuar?