Por que uma liderança vulnerável é essencial para inovação

O grande reset trouxe desafios e oportunidades. Entre os desafios está a finalização do processo de transformação digital, a reconstrução de modelos de negócios, a criação de valor para todos os stakeholders e de uma cadeia mais sustentável. E as oportunidades? Reimaginar o futuro – e quem fugir a essa lição de casa, bem... a competição vai fazer isso por você.

“Nos próximos dois anos veremos mais mudanças do que vimos nos últimos 20. E essa mudança deve ‘borbulhar’ de dentro de uma organização, não apenas cair em cascata”, escreveu Gary Burnison, CEO da Korn Ferry em “It’s Time to be Vulnerable”. Em sua pensata sobre como lideranças e empresas deveriam repensar sua estratégia após os primeiros meses da pandemia, ele enxergou que “ninguém tem todas as respostas (e se eles disserem que têm, corra para o outro lado)”. E que embora fosse natural se apegar ao passado, pela sensação de conforto e familiaridade, “não podemos ficar lá”.

Por que citar um artigo de um ano atrás? Porque nele há praticamente um modelo de como fazer uma comunicação de liderança vulnerável. Estabelecer uma conexão, contar uma história que aconteceu com você e que mostra que estamos todos no mesmo barco para então levar alguns aprendizados importantes para quem está no comando. “O fato é que as pessoas não mudam a menos que haja um motivo. Esta é uma oportunidade única em 100 anos de não apenas acreditar na mudança, mas também de impulsionar a mudança. (...) O futuro é agora. Este é o momento de remover o véu da arrogância e revelar a realidade da vulnerabilidade”.