Transformar uma empresa de tecnologia financeira com 2.500 funcionários em uma organização “AI-First” requer bem mais do que colocar a Inteligência Artificial (IA) no centro das operações e estratégias corporativas. Requer mudanças estruturais e culturais como as que vêm ocorrendo na Evertec + Sinqia, com notável clareza de propósito. Em vez de forçar funcionários a usar ferramentas de IA, a empresa criou uma estrutura multifuncional que ajuda os departamentos a reinventar seus processos, superando resistências por meio de demonstrações práticas de valor.
“Não adianta a gente dizer para as pessoas que agora elas precisam pensar em IA porque é uma cultura diferente, um pensamento diferente”, explica Thiago Saldanha, CTO da Evertec + Sinqia. “Então começamos a criar layers embaixo da nossa camada operacional, olhando a IA como tecnologia cross, para toda a empresa”, diz. “Não estamos apenas dizendo 'pense em IA' – estamos mudando fundamentalmente como operamos”, completa.
Dois desses layers são o AI Office, em funcionamento desde fevereiro, e o Torq, o hub de inovação aberta da companhia, criado em 2018. A estratégia é combinar desenvolvimento interno com inovação externa para solucionar desafios específicos de negócios, com foco em geração de receita. “Estamos esperando ROI já a partir do segundo semestre deste ano”, diz Saldanha.
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