s
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

OpenAI defende modelo econômico para manter EUA na liderança global de IA

A OpenAI propõe a criação de "zonas econômicas de IA" e novos centros de dados para garantir que os EUA não percam a corrida pela supremacia em Inteligência Artificial

Primeiro a OpenAI publicou um “blueprint” sobre infraestrutura de IA, em que pede a criação de “zonas econômicas de IA”, com permissão acelerada para construção de data centers e amplo acesso à energia elétrica para alimentá-los. Esta semana, a empresa publicou outro “blueprint”, desta vez defendendo medidas para garantir a liderança global dos Estados Unidos em inovação de IA. Um exemplo claro de como, no limiar do governo Trump, os maiores desenvolvedores de IA estão tentando moldar a conversa sobre políticas em torno de tudo, desde energia até defesa e segurança nacional, à medida que a tecnologia avança. Afinal, a “oportunidade econômica que a IA apresenta é atraente demais para ser desperdiçada”.

Os principais objetivos da OpenAI com a publicação são:

  • Evitar que a IA seja “liderada e moldada por autocratas” e governos autoritários (China, principalmente).
  • Garantir acesso equitativo à IA e seus benefícios “desde o início”.

Entre as recomendações:

  • O estabelecimento de “regras de conduta” nacionais para IA (para evitar disparidades em legislações estaduais);
  • A liberação da exportação de modelos avançados de IA para “raliados e parceiros”;
  • A construção de centros de IA por estado, com foco em seus dados exclusivos (por exemplo, concentração no uso de IA na agricultura no Kansas), para que empregos em IA beneficiem todas as regiões.
  • A obrigatoriedade de fornecimento de “quantidades significativas de computação” por parte das empresas para as universidades públicas.
  • A simplificação e a expansão do suporte para a construção de novos data centers nos EUA — “aumentando drasticamente” o investimento federal em fontes de energia existentes e novas, bem como na rede elétrica necessária para suportá-las.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

IA avança fora das empresas, mas trava dentro dos escritórios

Inteligência Artificial

IA avança fora das empresas, mas trava dentro dos escritórios

Apesar do uso pessoal elevado, o uso de IA dentro das empresas estagnou em 51%. Estudo global do BCG mostra que treinamento, ferramentas e apoio da liderança são cruciais para capturar valor e reduzir o medo da substituição por máquina...

Por dentro da transformação AI-First na Evertec + Sinqia

Inteligência Artificial

Por dentro da transformação AI-First na Evertec + Sinqia

Se você está tentando descobrir como tornar a IA uma parte essencial do DNA da sua empresa, em vez de apenas mais uma iniciativa tecnológica, esta conversa oferece um modelo viável.

Na berlinda, o rumo à superinteligência

Inteligência Artificial

Na berlinda, o rumo à superinteligência

A Apple diz que os LLMs não conseguem realmente raciocinar, enquanto Sam Altman declara que a "singularidade suave" será inevitável até 2030. Quem tem razão?

“Quem lidera precisa entender IA – não para codificar, mas para direcionar”

Inteligência Artificial

“Quem lidera precisa entender IA – não para codificar, mas para d...

Em entrevista à The Shift, Marcelo Braga, presidente da IBM Brasil, defende que a IA não é só uma tecnologia, mas uma transformação estrutural que exige experimentação, letramento no topo e uma nova forma de liderar

Indicadores para medir a IA em termos humanos

Inteligência Artificial

Indicadores para medir a IA em termos humanos

Em meio a tantas promessas e exageros sobre o que a Inteligência Artificial pode fazer, o índice da OCDE é ferramenta valiosa para a tomada de decisões informada, separando o hype da realidade.

IA no organograma: os novos cidadãos corporativos das empresas

Inteligência Artificial

IA no organograma: os novos cidadãos corporativos das empresas

Agentes de IA já dividem tarefas com humanos e exigem novas estruturas de trabalho, gestão e confiança nas organizações