Na semana de 11 de novembro, houve o caos no mercado de criptoativos. Da noite para o dia, o mercado de cripto desvalorizou 11%, no dia 9, caindo abaixo do US$ 1 trilhão que vinha mantendo desde o início do ano. As ondas sísmicas da desvalorização se espalharam, derrubando o valor das ações negociadas em bolsa das empresas de cripto e investimentos, como CoinBase e RobinHood, até bater nas empresas de investimento de risco, como a Sequoia Capital.
A crise é resultado da confusão provocada pelas corretoras de cripto Binance e FTX e a empresa de trading Alameda Research (as duas últimas controladas pelo jovem Sam Bankman-Fried). Para entender, melhor voltar ao começo. No dia 2 de novembro, o site CoinDesk publicou reportagem que mostrava uma fronteira "borrada" entre a Alameda e a FTX.
Pela reportagem, gerada a partir de documentos de resultados financeiros da Alameda, dos US$ 14,6 bilhões em ativos que a Alameda teria, em 30 de junho, a maior parte era de tokens FTT, emitidos pela FTX. Laços tão próximos entre a FTX e a Alameda mostravam, segundo o artigo, "que a gigante comercial de Bankman-Fried, Alameda, repousa sobre uma base composta em grande parte por uma moeda que uma empresa irmã inventou, não um ativo independente como uma moeda fiduciária ou outra criptomoeda".
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