O desejo humano de viver 100 anos, ou mais, com saúde mental e física, ganha novos contornos e possibilidades nesta década com o avanço da Fármaco-Inteligência — uso combinado de dados e tecnologias de IA para a tomada de decisão de farmacêuticos clínicos no atendimento a pacientes e na descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos.
As autoras do paper "Artificial Intelligence and the Future of Specialty Pharmacy" apontam que, em processos tradicionais, o desenvolvimento de um novo medicamento pode consumir, em média, investimentos de US$ 2,6 bilhões e levar 12 anos para ser completado. Com a fármaco-inteligência, a perspectiva é encolher os prazos e acelerar o desenvolvimento contínuo de medicamentos, por meio de um processo de retroalimentação que captura e usa mais conhecimento sobre a condição de saúde - um item importante para o tratamento de doenças graves ou raras, consideradas intratáveis ou com opção limitada de terapias.
Elas usam como exemplo a fibrose pulmonar idiopática (FPI), uma condição grave e crônica que endurece o tecido dos pulmões e vai comprometendo progressivamente a capacidade respiratória. A doença tende a afetar mais frequentemente homens acima dos 50 anos. A partir do diagnóstico, a expectativa de vida é de 3 a 5 anos apenas. No Brasil, 13 mil pessoas sofrem com FPI, cuja única cura possível é o transplante de pulmão. No mundo, são mais de 3 milhões.
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