Uma economia espacial compartilhada pode tornar os dados de sensores remotos muito mais acessíveis, rápidos e baratos, além de levar a comunicação de banda larga universal de baixo custo para áreas remotas. Para isso é preciso democratizar o acesso ao espaço e os nanossatélites fazem parte desse esforço.
Comparativamente, os nanossatélites têm o tamanho de uma caixa de sapatos, pesando entre 1 e 10 kg. Além disso, esses modelos podem ser montados em produção em massa por usarem padrões comuns e peças prontas. Tudo isso abaixa os custos de desenvolvimento desses equipamentos, aumentando o acesso a essa tecnologia.
“O uso de componentes definidos por software, que podem ser atualizados com novos recursos e novas técnicas para o desenvolvimento mais rápido de sensores personalizados, reduz ainda mais o custo e o tempo necessários para fornecer novos serviços baseados no espaço. A crescente inteligência dos satélites e a largura de banda de comunicação entre eles permitirá que operem como enxames autônomos, alocando o trabalho de monitoramento ou retransmissão de sinal para o satélite mais eficiente”, escreve Carsten Stöcker, membro do Blockchain Global Future Council, do Fórum Econômico Mundial, em uma artigo no site da organização.
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