Grande parte da conversa em torno da IA e do trabalho está centrada na obtenção de empregos — mas a Geração Z não parece partilhar os receios dos expoentes de gerações anteriores. Os Z enxergam as ferramentas de IA como uma vantagem profissional que começam a integrar ativamente nos seus estudos e candidaturas a empregos, revela estudo da Handshake.
Tal como os millennials com computadores ou smartphones, a Geração Z vê o uso da IA como uma segunda natureza, integrada a todos os aspectos das nossas vidas. Este grupo está muito ciente de que as ferramentas de IA são essenciais para seus perfis profissionais e para conseguirem o tipo de emprego no qual estão interessados. Mesmo diante de evidências como as apontadas por uma pesquisa recente do McKinsey Global Institute de que a automação está acelerando e se estendendo a um conjunto inteiramente novo de ocupações. Segundo o estudo, múltiplas forças irão alimentar o crescimento em determinadas profissões e destruir empregos em outras. O foco dos Zoomers são as novas ocupações em crescimento acelerado.
Dos graduados em 2024 já familiarizados com ferramentas de IA Generativa, 1 em cada 3 planeja usar essas ferramentas em suas carreiras, e 1 em cada 5 teria maior probabilidade de aceitar um emprego onde tivesse a oportunidade de experimentá-las. Essas proporções são ainda mais altas para estudantes com especialização em áreas de tecnologia, como Ciência da Computação, Análise de Dados e Engenharia. E uma percentagem significativa de estudantes em áreas não tecnológicas, classificadas como altamente expostas à automação generativa — incluindo negócios e humanidades — também planejam utilizar a IA nas suas carreiras.
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