A filosofia do “testar rápido, errar rápido” — ou sua versão mais sofisticada, “experimentação contínua” – virou regra no mercado, mas a conta pode estar chegando. Uma pesquisa recente conduzida por Sébastien Martin, professor da Kellogg School of Management, aponta que experimentos bem-sucedidos não apenas trazem melhorias – eles criam complexidade sistêmica. O que, ao longo do tempo, torna novos testes mais caros, lentos e menos eficazes. “A fricção criada por essa complexidade se acumula como juros sobre uma dívida”, resume Martin.
A atração pela inovação é irresistível e pode se transformar no grande diferencial de uma organização. Mas avançar significa também lidar com a realidade da dívida técnica. Os custos extras e atrasos que as empresas enfrentam quando pulam atualizações importantes em sua infraestrutura tecnológica antes de adotar novas tecnologias são um peso. Um relatório da McKinsey aponta que algumas organizações alocam até 20% de seus orçamentos de inovação para mitigar compromissos tecnológicos anteriores. Por isso, principalmente em TI e cibersegurança, a modernização estratégica precisa ficar de olho em como inovar e agregar novas tecnologias de forma mais rápida e usando menos recursos.
A pesquisa, intitulada “The Trap of Complexity in Experimentation”, indica que cada experimento bem-sucedido insere pequenas mudanças nos sistemas internos das empresas – novos algoritmos, rotinas operacionais, fluxos de dados e parâmetros personalizados. E, com isso, a estrutura organizacional vai se tornando mais difícil de adaptar, testando os limites da inovação ágil.
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