s
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Indicadores para medir a IA em termos humanos

Em meio a tantas promessas e exageros sobre o que a Inteligência Artificial pode fazer, o índice da OCDE é ferramenta valiosa para a tomada de decisões informada, separando o hype da realidade.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) está desenvolvendo um conjunto de indicadores para descrever o que a IA pode e não pode fazer em relação a diferentes áreas do desempenho humano. O conjunto completo não será divulgado antes do final de junho. Mas o primeiro rascunho ficou pronto.

Os indicadores são: Linguagem; Interação Social; Resolução de Problemas; Criatividade; Metacognição e Pensamento Crítico; Conhecimento, Aprendizagem e Memória; Visão; Manipulação; e Inteligência Robótica. E medem o desenvolvimento da IA a partir de uma escala de cinco níveis, em que as capacidades mais desafiadoras para sistemas de IA estão no topo. Cada nível inclui uma breve descrição dos tipos de capacidades que os sistemas de IA naquele nível podem executar com precisão e consistência, desde o passado até um futuro hipotético em que a IA possa reproduzir todos os aspectos humanos de cada capacidade.

Para ser classificado em um determinado nível, um sistema de IA deve possuir de forma consistente e confiável a maioria dos aspectos da capacidade descrita naquele nível. Por exemplo, os LLMs foram classificados no limiar entre os níveis 2 e 3 na escala de Linguagem. Possuem muitos aspectos da capacidade linguística descritos no nível 3, mas são prejudicados por sua incapacidade de se envolver em raciocínio analítico bem estruturado, sua tendência a “alucinar” e gerar informações incorretas e sua incapacidade de aprender dinamicamente.

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

O poder da IA agora é físico

Inteligência Artificial

O poder da IA agora é físico

Porque a Inteligência Artificial deixou de ser tecnologia. Tornou-se infraestrutura — e, portanto, política econômica.

O novo playbook do software

Inteligência Artificial

O novo playbook do software

A IA está mudando o mercado de software. Empresas nativas de IA crescem até três vezes mais rápido que as de SaaS tradicional, com um diferencial: retorno rápido de valor para o cliente.

Os agentes de IA avançam. As empresas, nem tanto

Inteligência Artificial

Os agentes de IA avançam. As empresas, nem tanto

Muitas organizações têm dificuldade em transformar a IA Agêntica em ROI. Desafios estruturais como governança, déficit técnico, custo e confiança ainda limitam o impacto desejado

IA no trabalho: entre dopamina, workslop e risco regulatório

Inteligência Artificial

IA no trabalho: entre dopamina, workslop e risco regulatório

Pesquisas recentes mostram que chatbots e copilots podem capturar atenção como redes sociais e máquinas caça-níqueis. E já há um preço alto sendo pago nas empresas.

Como aumentar a segurança da GenAI?

Inteligência Artificial

Como aumentar a segurança da GenAI?

Tratando segurança como arquitetura e não como filtro no fim do funil. Aplicações que nascem com detecção, supervisão e resposta em camadas independentes escalam com menos sustos.

Otimismo e medo: como os brasileiros veem a IA no trabalho

Inteligência Artificial

Otimismo e medo: como os brasileiros veem a IA no trabalho

Pesquisa mostra que 85% dos trabalhadores acham que a IA vai impactar seus empregos. O Brasil é o mais otimista da América Latina, mas também sente medo de ser substituído