Há um ano, mais ou menos, o International Workplace Group reuniu opiniões de mais de 15 mil empresários em mais de 80 países, incluindo o Brasil. Perguntou a eles sobre os principais fatores para o trabalho flexível, como ele estava sendo usado por empresas internacionais e quais obstáculos ainda persistiam. Os resultados do estudo, compilados pela Raconteur ao final, mostraram que atividades realizadas fora dos escritórios já representavam praticamente metade da jornada de trabalho semanal. E 62% das empresas em todo o mundo adotavam uma política de trabalho flexível.
A pandemia deve acelerar essa tendência e remodelar o futuro do trabalho. No Brasil, uma pesquisa recente da Hibou mostra que dos 31% que passaram a fazer home office a partir da pandemia, só 30% não gostaram da experiência. Já 36,7% gostariam de trabalhar de casa ao menos uma vez por semana e 32,6% o máximo de dias possíveis. A preferência varia muito em relação à função e à idade. Os mais jovens não gostariam de abrir mão da socialização nos locais de trabalho.