Magalu, Ambev e 99 cativaram seus clientes com produtos completamente diferentes entre si, mas acabaram seguindo uma mesma estratégia: oferecer serviços financeiros para estreitar ainda mais a relação com o consumidor. A movimentação faz parte da tendência do Embedded Finance, em que toda marca pode ir além do seu serviço central para se tornar um banco. O apoio à transformação - ou fintechzação - vem das plataformas de Banking as a Service (BaaS), que facilitam e desburocratizam o processo. Com muito espaço para crescer no país, o mercado de finanças embutidas vai impulsionar tanto as companhias de BaaS quanto as que entrarem na onda o Embedded Finance.
O Embedded Finance é tendência em todo o mundo, como explica Arik Shtilman, CEO da Rapyd, uma plataforma global de Fintech as a Service, à McKinsey: “Atualmente, quase toda companhia quer se tornar uma fintech porque as empresas entenderam que a forma de modernizar a relação com seus consumidores é por meio do pagamento. Vemos, especialmente na região Ásia-Pacífico, que as grandes marcas estão se tornando meios de pagamento. Alibaba e Tencent foram os primeiros a fazer isso com Alipay e WeChat. Basicamente, todas as empresas que possuem um número substancial de consumidores decidiram começar a monetizar esses clientes fornecendo aplicativos de pagamento que substituem a necessidade de usar cartões de débito ou crédito. Agora a onda está chegando à América Latina, um mercado que está em disputa porque era muito orientado ao dinheiro, mas, com o coronavírus, adotou pagamentos digitais muito rapidamente”.
Os dados dos mercados de Embedded Finance e BaaS demonstram a oportunidade existente no segmento. Publicado em dezembro de 2021, o relatório “Next-Gen Commercial Banking Tracker”, da PYMNTS com a FISPAN, estima que o Embedded Finance atinja US$ 7 trilhões em valor globalmente nos próximos 10 anos. Já a receita do mercado de plataformas de Banking as a Service deve atingir cerca de US$ 12,2 bilhões até 2031, segundo estimativa do Future Market Insights.
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