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Crédito: Fredy Jacob/Unsplash
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

IA: em busca das memórias perdidas

Um estudo realizado por pesquisadores do MIT coloca os pesquisadores mais perto de descobrir como recuperar a memória em pacientes com doenças degenerativas

“Existem muitas coisas em que temos que pensar todos os dias, muitas coisas novas que temos que aprender. Mas, ainda assim, não importa quanto tempo passe, não importa o que aconteça nesse ínterim, há algumas coisas que nunca podemos atribuir ao esquecimento, memórias que nunca podemos apagar. Elas permanecem conosco para sempre, como uma pedra de toque”
Haruki Murakami, Kafka à Beira Mar

As memórias sempre foram uma espécie de “fronteira final” para os cientistas que pesquisam tratamentos para recuperação de pacientes com doenças degenerativas. Um novo estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT) revela que o processo para entender – e quem sabe recriar – a formação de memórias pode estar, finalmente, mais próximo.

O estudo, publicado na Nature Neuroscience, é “o primeiro a revelar este misterioso processo de como ondas diferentes de genes são ativadas” e seu papel na formação de memórias, afirmou Li-Huei Tsai, diretor do Instituto Picower do MIT para Aprendizagem e Memória e o autor sênior do estudo ao MIT.

Como se forma uma memória

Quando vivenciamos uma nova experiência, o cérebro forma uma memória. Na prática, neurônios chamados células de engrama codificam os detalhes da memória, que depois é reativada sempre que pensamos nela. Esse processo é controlado por uma remodelação em larga escala da cromatina das células. A cromatina é um conjunto de fios, cada um deles formado por uma longa molécula de DNA associada a moléculas de histonas, um tipo especial de proteína. Esses fios são os cromossomos.

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