Os investimento da Vibra, antiga BR Distribuidora, e da Raízen, criada a partir de uma joint venture entre Cosan e Shell, nas startups de recarga de veículos elétricos Easy Volt e Tupinambá, respectivamente, enviam um sinal importante para o mercado: o setor de combustíveis e energia será disruptado pela eletrificação. São dois casos claros da máxima dos negócios de que é preciso se adaptar às inovações para não ser engolido pela transformação. Afinal, de que servem os postos de combustível em um país em que boa parte dos carros são elétricos? Nesse trajeto, que inclui o Brasil, as empresas buscam entrada no segmento de eletromobilidade.
A tendência já foi evidenciada pela McKinsey, que aponta que os players de petróleo e gás têm adotado um portfólio mais verde. Um exemplo é a expectativa da Shell de reduzir sua quantidade de refinarias de 13 para 6 para liberar orçamento para investir em negócios mais sustentáveis, como eletricidade e serviços. As empresas têm um papel na transição para o net-zero, inclusive como investidoras.
“Três grupos de setores - mobilidade, energia e construção - devem ser responsáveis por cerca de 75% do total gasto em ativos físicos no nosso cenário de Net Zero até 2050. Mobilidade seria responsável por cerca de 40% dos gastos, incluindo investimentos em veículos elétricos e infraestrutura de recarga”, calcula a McKinsey.
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