A percepção dos dados como um dos elementos mais valiosos para uma organização é recente. Por isso, é compreensível que eles ainda não estejam sendo plenamente aproveitados. Ainda vivemos sob a influência de um modelo no qual a busca da TI era por bons sistemas para automatizar os processos corporativos. Ou seja: as arquiteturas eram construídas privilegiando os processos e tratando os dados como elementos dos processos. Esse é o modelo ainda vigente na maioria das empresas contemporâneas.
Em 2006, o matemático inglês Clive Humby declarou que “os dados são o novo petróleo”. Quando essa frase foi reapresentada na edição de 2017 da feira global da National Retail Federation (NRF), o maior evento varejista do mundo, ela se tornou praticamente um mantra para todo o mundo dos negócios. Porém, as organizações foram descobrindo o quanto era difícil acessar os dados que coletavam e transformá-los em informações úteis. Isso acontecia porque as arquiteturas eram árvores que começavam em processos e terminavam em dados. Em outras palavras, os dados eram um componente, um elemento transacionado pelos processos.
Isso não quer dizer que esse era um modelo equivocado. Pelo contrário: naquele momento, as empresas precisavam se tornar mais eficientes e competitivas. Para tanto, precisavam de mais automação e maior controle em seus processos. Só que nos anos recentes, o mercado se tornou ainda mais dinâmico, global e concorrencial, tornando crítica a questão do tratamento inteligente dos dados. Em alguns casos, ela se configura um gargalo, impedindo a empresa de avançar no ritmo desejado.
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