s
A IA não autorizada encarece violações, expõe PII e aumenta falhas. 63% das empresas não têm política de governança de IA (Crédito: Freepik)
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Um em cada seis ataques usa IA; phishing gerado por IA domina violações

Deepfakes e phishing por IA estão entre os principais vetores. Violação com IA encurta tempo e amplia escala de ataque

A boa notícia: o custo médio global de uma violação de dados caiu pela primeira vez em cinco anos, passando de US$ 4,88 milhões em 2024 para US$ 4,44 milhões em 2025, uma redução de 9%. A queda foi atribuída à contenção mais rápida dos incidentes, puxada por IA e automação nas defesas, de acordo com dados do relatório “Cost of a Data Breach Report 2025” (CODB), produzido pelo Instituto Ponemon e publicado pela IBM, que completou duas décadas de observação e análise sobre os impactos das violações de dados no mundo corporativo.

A má notícia: a adoção da IA superou a supervisão. 97% das violações relacionadas à IA ocorreram em sistemas sem controles de acesso adequados e 63% das organizações violadas não possuíam políticas de governança de IA. A Inteligência Artificial se tornou protagonista não apenas das defesas, mas também dos ataques – ao mesmo tempo em que a maioria das empresas ainda não consegue estabelecer uma governança adequada para seus modelos e aplicações de IA.

O estudo analisou 600 organizações de 17 verticais, em 16 países. O período analisado foi de março de 2024 a fevereiro de 2025. Foram ouvidos 3.470 lideranças de segurança cibernética e C-levels, incluindo CEOs, CFOs e CISOs.

Os números principais da violação de dados em 2025

Queda global com exceção dos EUA

  • Custo médio global: US$ 4,44 milhões, queda de 9% vs. 2024
  • Custo médio nos EUA: US$ 10,22 milhões, aumento de 9% — puxado por multas regulatórias mais severas e custos elevados de detecção

Este é um conteúdo exclusivo para assinantes.

Cadastre-se grátis para ler agora
e acesse 5 conteúdos por mês.

É assinante ou já tem senha? Faça login. Já recebe a newsletter? Ative seu acesso.

O CEO e a IA Agêntica: a nova dupla de comando das empresas

Inteligência Artificial

O CEO e a IA Agêntica: a nova dupla de comando das empresas

Segundo a McKinsey, liderar na era da IA Agêntica exige CEOs fluentes em tecnologia, capazes de equilibrar velocidade, confiança e responsabilidade em um modelo híbrido entre humanos e agentes inteligentes

Do hype ao humano: o que sua empresa precisa entender sobre futuro da IA no trabalho

Inteligência Artificial

Do hype ao humano: o que sua empresa precisa entender sobre futuro da...

Para que a IA gere valor real, as empresas precisam abandonar pilotos isolados e investir no que torna o trabalho mais humano

Dê boas-vindas à Era da IA Operacional

Inteligência Artificial

Dê boas-vindas à Era da IA Operacional

Em 2026, infraestrutura, governança e métricas reais começam a substituir promessas e hype, segundo novo relatório do Gartner.

O poder da IA agora é físico

Inteligência Artificial

O poder da IA agora é físico

Porque a Inteligência Artificial deixou de ser tecnologia. Tornou-se infraestrutura — e, portanto, política econômica.

O novo playbook do software

Inteligência Artificial

O novo playbook do software

A IA está mudando o mercado de software. Empresas nativas de IA crescem até três vezes mais rápido que as de SaaS tradicional, com um diferencial: retorno rápido de valor para o cliente.

Os agentes de IA avançam. As empresas, nem tanto

Inteligência Artificial

Os agentes de IA avançam. As empresas, nem tanto

Muitas organizações têm dificuldade em transformar a IA Agêntica em ROI. Desafios estruturais como governança, déficit técnico, custo e confiança ainda limitam o impacto desejado