Quatro enchentes em menos de um ano, mais de 130 pessoas mortas, 66 das quais desde o dia 29 de abril (o pior desastre ambiental até agora no estado), centenas de cidades e propriedades agrícolas atingidas, mais de 24 mil pessoas desabrigadas. E ainda pode ficar pior.
O Rio Grande do Sul é o exemplo mais cruel dos efeitos do aquecimento global no Brasil, mas não está sozinho. Em 2023, os desastres naturais exacerbados pela crise climática custaram ao país R$ 105,4 bilhões em prejuízos materiais, segundo um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Em 2023, foram 37,3 milhões de brasileiros afetados, dos quais 126,3 mil desabrigados, 717,9 mil desalojados e 258 mortos. Metade dos prejuízos vem das secas, a outra metade das enchentes. Os maiores prejuízos recaíram sobre a agricultura e a pecuária. E vamos ver os efeitos sobre a cesta básica repercutirem a partir de 2024.
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O que ocorre no Rio Grande do Sul é infelizmente um exemplo triste de que chegamos ao ponto de não retorno sobre crise climática global. Agora o desafio é buscar a resiliência climática: antecipar, preparar, adaptar, mitigar e resisti...
Na corrida em direção à transição energética global, surgem novos empregos relacionados às energias renováveis. No entanto, um problema aparece: a falta de mão de obra qualificada.
Dois relatórios sobre energias renováveis no mundo e na América Latina ajudam a entender como os países devem montar seus novos planos de descarbonização depois da COP28.
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