Modelos de linguagem cada vez maiores não são o futuro. Pelo menos não na visão do CEO da OpenAI, Sam Altman. “Acho que estamos no fim da era desses modelos gigantes, e vamos torná-los melhores de outras maneiras”, disse ele na semana passada, durante um evento do MIT. "É melhor focar em aumentar rapidamente a capacidade, em vez de na contagem de parâmetros", explicou.
Altman já havia dito algo parecido durante sua conversa com Lex Fridman, publicada aqui semanas atrás. A ideia é obter melhorias de capacidade com contagens de parâmetros mais baixas ou aproveitando vários modelos menores juntos. O que sugere que o GPT-4 pode ser o último avanço da IA fruto da estratégia de tornar os modelos maiores e alimentá-los com mais dados. Infelizmente, Altman não detalhou as estratégias ou técnicas de pesquisa que poderiam substituí-la. "Existem muitas maneiras de tornar os modelos Transformers melhores e mais úteis, e muitas delas não envolvem a adição de parâmetros ao modelo", concorda Nick Frostst, da Cohere.
A questão é quanto progresso virá de novos designs de modelos, arquiteturas, aprimoramento da eficiência de dados, avanço de técnicas algorítmicas ou ajuste adicional, propostos por muitos. Técnicas como as dos modelos ajustados para tarefas específicas provavelmente trarão progresso, mas talvez nada parecido com o que vimos nos últimos anos. A esperança é que mantenham o ritmo, reduzindo o custo de desenvolvimento.
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